segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Chile: a ditadura não acabou.


 O presidente do Colégio de Professores do Chile, Jaime Gajardo, denunciou a expulsão de três mil estudantes de seus colégios e a dispensa imposta a centenas de professores por participarem em mobilizações contra o atual modelo educacional. Gajardo apontou que em certos municípios há uma verdadeira operação de “castigo” contra os alunos e docentes que apoiaram o Movimento Social pela Educação Pública e Gratuita. E destacou que, além do cancelamento de matrículas de alunos que protagonizaram ocupações de seus centros docentes, há uma política de demissões em massa de docentes e outras arbitrariedades quanto ao pagamento salarial, situação que afeta em particular a uns quatro mil professores.

Ernesto Germano

2 comentários:

Anônimo disse...

A ditadura não acabou mesmo. No Chile, alunos que se engajaram na luta política a favor da educação para todos, foram reprimidos. No Brasil, os poucos que protestaram contra o aumento das passagens de ônibus, foram reprimidos. Até nos Estados Unidos, os movimentos de Wall Street foram dissipados pela insistência da polícia. A ditadura invisível continua presente , e sua cruel névoa pode ser claramente vista em situações como essas.

Vozes da América disse...

Querid@ anônim@, o pior de todos os regimes autoritários é aquele que se camufla entre "névoas".
Bons ventos nos soprem e tragam a nossa primavera!