Alinhado com as políticas
neoliberais e fiel vassalo dos EUA, o México está levando sua população ao
extremo da barbárie. Entre uma crise econômica que não tem fim e o domínio dos
grupos narcotraficantes que dominam as fronteiras ao norte do país, afunda cada
vez mais em uma situação lamentável socialmente.
As mais recentes notícias que nos chegam mostram que os
indígenas mexicanos, da etnia rarámuri, estão se suicidando em consequência da
fome e da miséria. Só no mês de dezembro foram 50 suicídios no estado de
Chihuahua, no norte do México.
Os rarámuris, também chamados de tarahuamaras, ocupam
uma larga extensão do território ao sudoeste do estado de Chihuahua, na Serra
Madre Ocidental, que alcança altitudes entre 1.500 e 2.400 metros acima do
nível do mar. Eles se jogam de encostas elevadas, como principal modo de
suicídio.
Ernesto Germano
3 comentários:
Por que que este dado desumano não é espalhado na capa de todos os jornais? Será que podemos chamar de suicídio, esta morte cruel que é consequência da miséria...será que massacre não seria mais apropriado? Os assassinos verdadeiros cruelmente lhes presenteiam com a fome e a miséria, sem se quer mexer um músculo para tentar reverter a situação.
Querid@ anônim@, concordo que o que ocorre ali não é suicídio, mas sim e mais desastroso e cruel (pleonasmo) efeito do sistema capitalista, que se impõe quantificando em valores vidas humanas. E como bem sabemos desde a chegada dos espanhóis e portugueses, índios não são humanos, são "selvagens", portanto não merecem uma linha num jornal de grande porte.
Triste fim de nossa gente ameríndia e que será também o nosso fim se nada fizermos.
Querid@ anônim@, concordo que o que ocorre ali não é suicídio, mas sim e mais desastroso e cruel (pleonasmo) efeito do sistema capitalista, que se impõe quantificando em valores vidas humanas. E como bem sabemos desde a chegada dos espanhóis e portugueses, índios não são humanos, são "selvagens", portanto não merecem uma linha num jornal de grande porte.
Triste fim de nossa gente ameríndia e que será também o nosso fim se nada fizermos.
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