quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pinheirinho: um relato franco e desesperado


Por Pedro Nogueira
Ainda estou em choque. Com aquela sensação de que qualquer risada, ou mudança de assunto significa um calar gigantesco sobre a barbárie.
São Paulo está há 17 anos dominado por uma gangue e por seus pastores alemães, rotweillers e pitbulls. Peço perdão. Não são cães – eles não têm tamanha vocação pra crueldade. São monstros. São Paulo não é conservadora. É retrógrada, é atraso. É morte.
Tento fiar minhas esperanças, a cada desânimo que me abate, na dialética da resistência que mostra que quanto maior a pancada, maior a revolta. Me apoio nas pessoas que conheço, nas novas ferramentas de comunicação que ajudam na nossa mobilização. Na fé ateia de que as coisas podem ser melhores. Nas pedras que foram atiradas contra a PM e a GCM armadas. Nos paus que foram utilizados para destruir carros da opressão bruta.
Extraído do sítio www.carosamigos.com.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Geraldo de Caicó

Sou leitor e escuto sempre a aqui em seu blog as melhores reportagens que abalam o mundo moderno e selvagem em que vivemos.Sou professor aqui em Ariquemes/R0 e, sei do absurdo educativo e pedagógico do nosso país. Pensei que fosse somente em Rondônia que os palavrões dominassem às salas de aulas;não, lá no sertão potiguar de onde procedo, acontece o mesmo.Aonde vamos até que eu possa imaginar?

Com estima
Geraldo de Caicó

Vozes da América disse...

Geraldo boa noite.
Fico feliz por ter um leitor assíduo como você e de cara já temos duas coisas em comum: Somos professores e nordestinos.
Sempre que quiser comentar fique à vontade, pela crítica ou pelo elogio e se quiser, envie-nos matérias que julgue importante e fale-nos da sua realidade aí por Rondônia.
Abraços fraternos,

Chico Baeta