Em 2004, seis dias antes de terminar o seu mandato, a então presidenta do
Panamá, Mireya Moscoso, assinou um indulto perdoando e mandando libertar o terrorista
Luis Posada Carriles, então preso por haver comandado uma tentativa de
assassinato contra Fidel Castro.
Posada Carriles aproveitou a “sorte” e fugiu para os
EUA, onde fixou residência e se tornou “figura importante” em Miami. Lá ele
criou um grupo de “amigos”, todos comprometidos com ataques terroristas contra
Cuba: Santiago Álvarez, Gaspar Jiménez Escobedo, Pedro Remón e Armando Pérez
Roura, entre outros.
Na quarta-feira (18), Mireya Moscoso apareceu em um
programa de rádio, em Miami, sendo entrevistada ao lado de Posada Carriles e
alguns dos seus cúmplices. Ela disse que não se arrepende do que fez e que “estava
apenas ajudando a libertar o povo cubano”. Ao seu lado, também sendo
entrevistado, um dos maiores torturadores da Venezuela da década de 1980,
conhecido como “Comisario Basilio”, da polícia política venezolana que se
dedicava a caçar estudantes “rebeldes” para torturá-los e depois “desaparecer”
com eles.
Isto tudo acontece em Miami, sob as bênçãos do governo.
Ernesto Germano
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