Com muita diplomacia, um alto dirigente do governo cubano
resolveu dar uma resposta às críticas do papa Bento XVI. Antes de chegar a
Cuba, o papa afirmou que ora para que o país siga caminhos de “renovação e
esperança” e disse que a ideologia marxista “não corresponde mais à realidade”.
O vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba,
Marino Murilo rebateu as declarações de Bento XVI. “Em Cuba não haverá reforma
política”, disse o dirigente. “Estamos falando da atualização do modelo econômico
cubano que faça com que nosso socialismo seja sustentável e que tem a ver com o
bem-estar do nosso povo”. Ele disse que o governo cubano tem se espelhado nas
experiências de outros países, como Rússia, China e Vietnã, para flexibilizar o
modelo econômico centralizador inspirado na extinta União Soviética. “Estudamos
o que está sendo feito em todo o mundo para atualizarmos o nosso modelo
socialista com características bem cubanas, que se ajuste a nossas condições”,
acrescentou.
Ernesto Germano
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