A Greve Geral
de 29 de março, convocada como forma de protesto contra a reforma laboral promovida
pelo governo de Rajoy, foi considerada pelos sindicatos como “a mais representativa
da história da democracia”. Segundo as centrais sindicais CCOO e UGT, entre os
14 milhões de trabalhadores assalariados, adesão deve ficar entre 85 e 90%.
Fábricas de automóveis estiveram praticamente paradas, setor dos transportes só
cumpre os serviços mínimos, 26 portos ficaram totalmente parados. Trabalhadores
dos meios de comunicação também participaram do protesto.
Os grandes centros de abastecimento da Andaluzia,
especialmente o Mercasevilla, o Mercabarna e o Mercavalencia, na Catalunha, e a
plataforma logística de Mercadona em Leon fecharam as portas e os setores da
alimentação e o setor químico registraram níveis de adesão em torno de 90%. O
turno da noite da fábrica da Repsol em Puertollano parou por completo.
No setor mineiro a adesão foi de 100% e no setor têxtil
atingiu os 82%. A fábrica da Inditex fechou por completo. No recolhimento de
lixo a adesão foi de 95%, chegando a 100% em cidades como Madri, Corunha, Zaragoza,
Ceuta, Toledo, entre outras.
Em Madri, a Greve terminou com um grande Ato Público na
Praça do Sol, transmitido ao vivo pela TV espanhola e pela internet. O ato
terminou com o povo cantando a Internacional!
Ernesto Germano
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