Na quinta-feira
(29), foram ouvidas no fórum da Praça João Mendes, em São Paulo, as testemunhas
no processo que pede a retificação da certidão de óbito do militante comunista
João Batista Drumond. A morte do militante do Partido Comunista do Brasil
(PCdoB) foi registrada como consequência de um atropelamento na esquina da
Avenida 9 de Julho com a Rua Paim, na região central da capital paulista, em
1976.
Na ação movida pela viúva Maria Ester Cristelli Drumond
e as filhas, Rosamaria e Silvia, para corrigir a certidão de óbito, ela
sustenta que Drumond foi morto sob tortura dentro do Destacamento de Operações
de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), para onde
foi levado após ser preso durante operação policial que desarticulou uma
reunião do PCdoB em uma casa no bairro da Lapa, na zona oeste da capital
paulista. Na ação militar, dois militantes foram mortos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário