domingo, 15 de abril de 2012

"Como é que pretos, pobres e mulatos/ E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados/ E não importa se os olhos do mundo inteiro/ Possam estar por um momento voltados para o largo/ Onde os escravos eram castigados..." Haiti - Caetano Veloso http://www.vagalume.com.br/caetano-veloso/haiti.html#ixzz1s9ZV7eym


O assassinato de um jovem desarmado (1). Trayvon Martin era apenas um adolescente comum na Flórida e estava voltando para casa na noite do dia 26 de fevereiro de 2012. Tudo normal, se Trayvon Martin não fosse um jovem negro e, naquele momento, vestido com um casaco de moleton com capuz.
George Zimmerman, de 28 anos, um “vigilante voluntário” que “patrulhava” as ruas do bairro desconfiou de Trayvon e atirou nele, sem qualquer justificativa. Alegou “legítima defesa”, apesar de nenhuma arma se encontrada com o jovem, e sequer foi detido para averiguações pela polícia.
Nem mesmo o presidente Obama conseguiu se omitir diante do caso: “Se eu tivesse um filho, ele se pareceria com Trayvon.” “Temos que fazer um exame de consciência para compreender como pode acontecer uma coisa dessas, e isso significa examinar a legislação e o contexto em que isso aconteceu.”
O assassinato de um jovem desarmado (2). O vigilante “voluntário” George Zimmerman fez sua primeira declaração pública, através de um site. Na terça-feira (10) ele criou uma página na internet para se defender e também para pedir “doações” para se defender.
O assassinato de um jovem desarmado (3). No dia seguinte de sua estréia na internet, George Zimmerman perdeu seu advogado. Craig Sonner, o advogado, anunciou oficialmente que se retirava do caso porque não conseguia falar com seu cliente.
Ele disse que “a partir de agora, deixo de ser advogado do Sr. Zimmerman, já que não temos mais contato. Até agora nos comunicávamos diariamente, mas isto deixou de acontecer e fica por conta dele. Não sei com quem está falando ou o que está fazendo, mas não sou mais seu advogado de defesa.

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