• O assassinato de um jovem desarmado (1). Trayvon Martin era apenas um adolescente comum na
Flórida e estava voltando para casa na noite do dia 26 de fevereiro de 2012.
Tudo normal, se Trayvon Martin não fosse um jovem negro e, naquele momento,
vestido com um casaco de moleton com capuz.
George Zimmerman, de 28 anos, um “vigilante voluntário”
que “patrulhava” as ruas do bairro desconfiou de Trayvon e atirou nele, sem
qualquer justificativa. Alegou “legítima defesa”, apesar de nenhuma arma se
encontrada com o jovem, e sequer foi detido para averiguações pela polícia.
Nem mesmo o presidente Obama conseguiu se omitir diante
do caso: “Se eu tivesse um filho, ele se pareceria com Trayvon.” “Temos que
fazer um exame de consciência para compreender como pode acontecer uma coisa dessas,
e isso significa examinar a legislação e o contexto em que isso aconteceu.”
• O assassinato de um jovem desarmado (2). O vigilante “voluntário” George Zimmerman fez sua
primeira declaração pública, através de um site. Na terça-feira (10) ele criou
uma página na internet para se defender e também para pedir “doações” para se
defender.
• O assassinato de um jovem desarmado (3). No dia seguinte de sua estréia na internet, George
Zimmerman perdeu seu advogado. Craig Sonner, o advogado, anunciou oficialmente
que se retirava do caso porque não conseguia falar com seu cliente.
Ele disse que “a partir de agora, deixo de ser advogado
do Sr. Zimmerman, já que não temos mais contato. Até agora nos comunicávamos
diariamente, mas isto deixou de acontecer e fica por conta dele. Não sei com
quem está falando ou o que está fazendo, mas não sou mais seu advogado de
defesa.
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