Um contrato de
2007 pelo qual a França vendeu ao governo líbio de Muamar Kadafi um sistema de
espionagem pela internet pode ter servido para financiar a campanha eleitoral
há cinco anos do atual presidente francês, Nicolas Sarkozy, segundo documentos
publicados nesta terça-feira (13) pelo jornal Libération. O jornal acrescentou alguns
elementos de suspeita, em particular que o ex-ministro do Interior francês
Brice Hortefeux, uma das personalidades mais próximas a Sarkozy, aparece
identificado nas notas incriminadoras como quem participou da suposta montagem
financeira das comissões.
Se a acusação for verídica, o “capacho” é também um
grande ingrato: recebeu dinheiro de Kadafi para sua eleição e depois mando
tropas francesas para participarem da ação da OTAN que derrubou seu governo.
Seria para se livrar de um incômodo aliado?
Ernesto Germano
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