Nossa imprensa “amestrada”
tratou do assunto como se fosse um fato isolado. Um soldado estadunidense abriu fogo contra civis após deixar sua base
militar na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, e matou 16 pessoas no
domingo (11). O militar deixou sua base em Panjwai por volta das três horas da
manhã e invadiu três casas da região atirando contra os moradores. O ataque
causou 16 mortes, entre elas mulheres e crianças, e deixou outras pessoas
feridas. O comando da OTAN classificou o ataque como “profundamente lamentável”
e afirmou que investigar as causas do “surto” do soldado.
Nossa imprensa, bem orientada como sempre, resolveu
mostrar o fato como sendo um caso isolado, fruto da “doença nervosa” de um
soldado. Escondem o fato de que esta prática tem sido comum entre as tropas
invasoras estadunidenses que tratam os países invadidos como lixo. Para quem
esqueceu, vale lembrar que há pouco menos de um mês os afegãos protestaram
depois de encontrarem exemplares do Corão, livro sagrado do Islã, queimados no
lixo de uma base dos EUA no país.
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