segunda-feira, 19 de março de 2012

Não foi um fato isolado.


 Nossa imprensa “amestrada” tratou do assunto como se fosse um fato isolado. Um soldado estadunidense abriu fogo contra civis após deixar sua base militar na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, e matou 16 pessoas no domingo (11). O militar deixou sua base em Panjwai por volta das três horas da manhã e invadiu três casas da região atirando contra os moradores. O ataque causou 16 mortes, entre elas mulheres e crianças, e deixou outras pessoas feridas. O comando da OTAN classificou o ataque como “profundamente lamentável” e afirmou que investigar as causas do “surto” do soldado.
Nossa imprensa, bem orientada como sempre, resolveu mostrar o fato como sendo um caso isolado, fruto da “doença nervosa” de um soldado. Escondem o fato de que esta prática tem sido comum entre as tropas invasoras estadunidenses que tratam os países invadidos como lixo. Para quem esqueceu, vale lembrar que há pouco menos de um mês os afegãos protestaram depois de encontrarem exemplares do Corão, livro sagrado do Islã, queimados no lixo de uma base dos EUA no país. 

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