É curiosa, para dizer o
mínimo, a história da blogueira Yoani Sánchez. Sua biografia diz que ela
conseguiu sair de Cuba em 2002, indo morar na Suíça, onde trabalhou e estudou.
Curiosamente, dois anos depois resolve voltar para Cuba e fazer parte de
“grupos oposicionistas” e passou a receber “prêmios” e “ajudas” de instituições
internacionais por seu trabalho contra o governo cubano.
Yoani Sánchez recebeu, oficialmente,
uma ajuda de 250 mil euros dessas instituições. O equivalente a 20 anos de
salário mínimo em um país como a França. Façamos as contas: o salário mínimo
mensal em Cuba é de 420 pesos (14 euros); portanto, Yoani Sánchez recebeu o
equivalente a 1.488 anos de salário mínimo cubano só para fazer sua propaganda
contra a Ilha!
• Outra da
mentirosa.
Em 2009, Yoani Sánchez publicou em seu blog uma possível entrevista que teria
conseguido com Barack Obama. A matéria foi divulgada no mundo inteiro destacando
que uma blogueira cubana havia entrevistado o presidente dos EUA e Yoani ainda
disse que havia enviado as mesmas perguntas para o presidente de Cuba, Raúl
Castro, que não respondeu.
Em 2010 a Wikileaks
desmontou a farsa. Quem respondeu ao questionário da mentirosa foi um
funcionário do Escritório de Interesses dos EUA em Cuba. O chefe do Escritório,
Jonathan D. Farrar, confirmou que o questionário jamais havia sido enviado para
Obama. Soube-se, depois, que ela não havia enviado para Raúl Castro.
• Para terminar. Há um endereço na internet
(www.followerwonk.com)
que permite analisar o perfil de todos os seguidores de qualquer membro da
comunidade Twitter. Yoani Sánchez costuma alardear que tem mais de 214 mil seguidores
cadastrados no seu endereço, mas basta consultar o followerwonk para descobrir
que tem apenas 32 pessoas residentes em Cuba. Analisando o perfil dos tais 214
mil seguidores vamos descobrir que mais de 50 mil são “fantasmas” e contas
inativas. Mas Yoani segue mais de 80 mil pessoas pelo Twitter.
A matéria completa sobre a
mentirosa é de autoria de Salim Lamrani, professor encarregado dos cursos nas
Universidades Paris-Descartes e Paris-Est Merne-la Vallée, jornalista francês e
especialista em questões cubanas. Foi publicada em http://www.jornada.unam.mx/2012/02/26/opinion/024a1mun
Ernesto Germano
Nenhum comentário:
Postar um comentário